O Retorno do Queen
Quem diria, mas o Queen está de volta! Após a morte de Freedie Mercury, em 1991, a banda passou por um período de ostracismo até retornar no final dos anos 90 com a presença do cantor britânico Robbie Williams em apresentações que não agradaram os fãs. Além de Williams, Gary Cherone, (ex-Extreme) George Michael já soltaram a voz na banda, mas nenhum deles chegou aos pés de Mercury.
Surge agora a notícia que o Queen prepara o lançamento de um novo álbum com canções inéditas.Encabeçando o projeto está o guitarrista Bryan May, que convidou Paul Rodgers, ex-integrante do Free e Bad Company, para o comando dos vocais. Roger Taylor se mantêm firme na batera da banda, que não conta mais com o baixista Jhon Deacon, já aposentado dos palcos.
Paul Rodgers se caracteriza por um vocal suave e rasgado, marcas que fizeram do Free e do Band Company bandas referências dos anos 60 e 70. Rodgers já foi indicado ao Grammy pelo seu álbum solo "Muddy Water Blues" e por seu trabalho no Bad Company.
Essa é a aposta de May para fazer o Queen ressurgir das cinzas. É claro que por mais competência e carisma que Rodgers tenha, ele nunca irá substituir Mercury. Nem é a pretenção da banda.
A pergunta que fica no ar é: por quê não mudam o nome do grupo então? Isso eliminaria muitas comparações e preconceitos para com o som produzido por eles. A inistência de Brian May no renascimento do Queen parece ser uma obsessão e pode influenciar um trabalho que sem dúvida tem tudo para ser de qualidade. Custa inventar um novo nome para uma banda que não conta mais com seu baixista original e com seu maior ídolo e líder? Essa pergunta deverá ser respondida no ano que vem, quando o Queen lançar seu novo trabalho.