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terça-feira, novembro 28, 2006

Deep Purple no Programa do Jô

O Deep Purple, que está de turnê novamente pelo Brasil, foi a atração do Programa do Jô da madrugada de hoje. Mostrando muita simpatia e algumas rugas, o grupo se apresentou com uma formação quase que original, composta por Ian Gillan nos vocais, Roger Glover no baixo, Steve Morse na guitarra, Ian Paice na bateira e Don Airey nos teclados.A turnê serve para a divulgação do álbum “Rapture of the Deep”, lançado no ano passado.

O ponto negativo da noite foi a falta de assunto e a inconveniência de Jô Soares em comandar a entrevista, que falou quase nada sobre a banda ou sobre rock e insistiu com perguntas sobre futebol, cricket e outras coisas nada a ver. A conversa serviu mais para o megalômalo Jô treinar seu inglês do que para satisfazer os fãs da banda que acompanharam o programa.

Pra fechar a noite, os ingleses tocaram “Rapture from the Deep” para salvar aqueles que agüentaram até tarde o “gordinho” dissertando baboseiras em inglês. A banda faz shows nas cidades de Porto Alegre (25/11), Curitiba (26/11), São Paulo (28 e 29/11), Rio de Janeiro (1/12) e Vitória (2/12).



Acompanhe o vídeo de "Rapture from the Deep"




domingo, novembro 26, 2006

Dica da Semana - Green Day - Dookie (1994)

Tenho que concordar com meus amigos quando eles dizem que o Green Day esta ficando “emo”. Após músicas como “Boulevard of Broken Dreams” a postura da banda ficou meio suspeita mesmo fazendo canções de protesto como "American Idiot".

Lançado em 1994, o álbum “Dookie” é a obra-prima do Green Day, superando outros bons álbuns como “Kerplunk” e “Nimrod”. As duas composições mais famosas do trio, “Basket Case” e “She”, que dispensam comentários, estão no álbum que trata de temas totalmente relacionados a adolescência.

Em “Chump” a letra expressa como o adolescente culpa os outros por seus medos e fracassos pessoais: “I don't know you / But, I thik I hate you/ You're the reason for my misery / Strange how you've my biggest enemy / And I've never even seen you face.”

A transposição de algumas faixas acompanhada pela boa batida do baixo de Tré Cool e a bateria de Mike Dirnt fazem com que algumas músicas pareçam linkadas ou parte da mesma história.

“Is she Ultra-violent? / Is she disturbed ?/ I better tell her I love her / Before she does it all over again / Oh God, she's killing me /” é o refrão de “Pulling Teeth”, que conta a história de um rapaz que possui uma namorada violenta e autoritária.

O álbum é linear e segue uma linha bem definida dentro da proposta de música adolescente. O trio californiano formado em 1989 conta ainda com “When I Come Around” e “Welcome to Paradise”, essa última que já aparece no álbum “Kerplunk” de 1992, que se tornaram músicas quase sempre presentes em seus shows.

A quebrada no gelo fica por conta de “F.O.D.”, que significa “Fuck off and die”, uma balada mais calma no estilo “Good Riddance”, mas com umas pitadas de guitarras distorcidas no refrão. Quando você pensa que essa era a última música, eis que aos 4:09 uma música escondida aparece do nada. É “All by Myself”, cantada apenas em voz e violão por Dirnt e que não faz parte dos créditos.

Dookie é melhor álbum do Green Day e uma das melhores compilações do punk adolescente dos anos 90.

Faixas


1-"Burnout"
2-"Having A Blast"
3-"Chump"
4-"Longview"
5-"Welcome to Paradise"
6-"Pulling Teeth"
7-"Basket Case"
8-"She"
9-"Sassafras Roots"
10-"When I Come Around"
11-"Coming Clean"
12-"Emenius Sleepus
13-"In The End"
14-"F.O.D."

quinta-feira, novembro 23, 2006

O rock vira curso de faculdade no sul

Quando você pensa que já viu de tudo nessa vida, algo surge para que provar que ainda há muito o que aprender. E falando em aprender, você já pensou em fazer uma faculdade de rock?

Pois é, a Unisinos, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, abriu 40 vagas para o curso de Formadores de Músicos e Produtores de Rock que começa o ano que vem e terá duração letiva de dois anos. A idéia partiu do roqueiro gaúcho Frank Jorge, líder da banda Graforréia Xilarmônica, ícone do underground brasileiro do início dos anos 90.

“Quem se inscreveu no vestibular vai se dedicar, vai ter que estudar. Nisso, não difere de outro curso”, declara Frank Jorge ao jornal "A Cidade" de Ribeirão Preto, indicando que o aluno que optar pelo curso não terá vida fácil na Faculdade. A pretensão do curso é formar profissionais que possam produzir e conduzir carreiras musicais, além de ter a capacidade de discorrer sobre a história do rock.

Conhecer os novos recursos midiaticos e se ajustar às ferramentas tecnológicas como a internet também são ideais do curso, que não terá reconhecimento do MEC mas que permitirá ao formando ter um conhecimento total sobre a música, tanto do ponto de vista prático como teórico.

Por mais assustadora que possa parecer, a iniciativa é interessante visto que hoje temos cursos das mais variadas áreas como a Faculdade da Viola da USP Ribeirão Preto ou a Faculdade de Enologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, permitindo que sejam abertas várias novas vagas no mercado de trabalho.

Quem se interessar em saber mais sobre o curso pode acessar o link abaixo:

segunda-feira, novembro 20, 2006

O negro no rock

Neto do blues e filho do rockabilly, o rock and roll se constituiu através da mistura de ritmos como o blues, o R&B e gospel, todos eles de origem escrava e com forte teor contestador, e aos poucos foi segregando as culturas branca e negra de forma a tornar o estilo musical quase que homogeneamente branco.

Essa braquinização do rock se deu por volta do final dos anos 50 e início dos 60, quando estouraram nomes como Bill Halley, Elvis Presley, Jerry Lee Lewis, e grupos como os Beatles, Beach Boys e Rolling Stones.

O Blues, batida cadenciada e irreverente surgida do sul dos Estados Unidos durante a Guerra Civil Norte-Americana, trazia junto ao seu ritmo, letras profundas e com forte teor de sofrimento, amor, trabalho e luta do povo escravo contra a opressão.

O negro William Christopher Handy, que se auto-intitulava como “pai do blues”, em meados de 1903 compôs músicas que viriam a ser clássicos do estilo como “St Louis Blues” e “Yellow Dog Blues” ambas falando da escravidão e do sofrimento de seu povo. Seguindo a tradição, entre 1920 e 1930, surgiram de Chicago e do delta do Mississipi nomes como Chaley Patton, Blind William Jhonson, Bo Carter e os estupendos Robert Johnson (foto acima) e Muddy Waters, que disseminaram o blues pelos Estados Unidos de tal forma que as gravadoras, que investiam pesado no jazz e nos musicais, passaram a olhar com mais atenção para músicos negros e “caipiras”.

Já nos anos 50, o blues ganha mais ritmo nas guitarras de B.B. King, Chuck Berry e Little Richard e no piano de Ray Charles, ganhando, assim, status de novo estilo musical ao ser chamado de “ryhthm & blues” ou “dance blues”. O gospel, estilo que privilegiava a voz independentemente da instrumentação, sai das igrejas e ganha notoriedade com grupos como os “Teenagers” de Frank Lymon(foto abaixo) e o “The Platters”.

Da mistura de todos esses estilos surge o rock and roll, que explode em aceitação por jovens que buscavam uma voz para expressar sua insatisfação com a política, com a economia, com a opressão e consigo mesmo. Por mais que os negros estivessem em alta, a necessidade das gravadoras em atingir um público cada vez maior, baseado na sociedade economicamente ativa, fez com que a mídia criasse uma relação muito forte entre o rock e o artista branco.

Daí pra frente, o branco incorpora o rock e toma como seu, como um posseiro que ganha as terras do estado por “usucapião”. Ele se torna o representante do rock e do próprio blues, agora tocado pelos Yardbirds, Cream, Beatles ou Rolling Stones e dá a Elvis Presley o título de “deus do rock”.

Como o rock é transgressor, contestador e polêmico, ele de forma alguma poderia ser monoteísta. Em 1967 o mundo passa a conhecer o som das guitarras distorcidas de um “deus negro” nascido em Seatlle, cujo primeiro contrato firmado com um produtor foi no valor de U$1,00. Seu nome: Jimmy Hendix (foto).

Canhoto, Hendrix tocava sua guitarra ao contrário e com as cordas invertidas além de entortar notas através de sua “Strat”, alavanca patenteada posteriormente pela Fender para distorcer o som. Símbolo do movimento hippie, eternizou o Festival de Woodstock ao tocar “Star Splanged Banner” distorcendo as cordas de seu instrumento de forma a soarem como metralhadoras e bombas, alusão á Guerra do Vietnã.

Depois de sua morte poucos roqueiros negros surgiram. Alguns tocaram junto ao Allmans Brothers e em outros grupos menores, mas de certa forma, os brancos dominaram o estilo. Não se encontra bandas de negros no progressivo, no heavy metal, no indie, no hard rock nem no country rock.

É possível encontrar referências como Lenny Kravitz, Ben Harper, Derrick Green, e Steve Wonder, porém não podem ser considerados roqueiros vigorosos ou de forte atuação no estilo, com exceção de Green que atua com virtuosismo nos vocais do Sepultura. A cultura negra se afastou, ou melhor, foi afastada do rock por causa de interesses de marketing, porém a história do rock nunca poderá ser contada sem que seja citada a cultura negra e sua legítima influência, doa a quem doer.

sábado, novembro 18, 2006

Dica da Semana - The Police - Outlandos d´ Amour (1979)


Era para ser um quarteto, mas a desistência de Henry Padovani em seguir com três artistas de excelente formação musical, baseada no jazz, ska e reggae, permitiu que o trio The Police se tornasse o maior nome do movimento new wave.

Padovani, além de ser um músico um pouco limitado, seguia uma linha que ia contra a proposta de Stewart Copland, Andy Summers e Sting de missigenizar o rock através da batida do ska e do reagge e a pompa do jazz sem tornar o som progressivo ou extremamente complexo.

Formado em 1977, o conjunto lança seu primeiro álbum em 1979 com o título de “Outlandos d´Amour”. Com composições criadas em sua maioria pelo baixista Sting, o trio logo chama a atenção com a balada que fala de um homem que se apaixona pela prostituta “Roxxane”: You dont have to sell your body to the night / Roxanne, you dont have to wear that dress tonight / Walk the streets for money / You dont care if its wrong or if its right. O sucesso da canção leva o grupo para o topo das paradas do Reino Unido e Austrália.

O ska , mistura entre o jazz e o rythm & blues norte-americano, e o reggae se mostram muito presentes em todo álbum, como em “Next You”, “Hole is My Life”,“Born in hte 50´s” e “Masoko Tanga”. O solo de “So Lonely” empolga embalado pelo ritmo e harmonia da melodia. Em “Be my Girl” o grupo insere frases e citações dentro da música lembrando um pouco Pink Floyd em “Eclipse”.

Outra composição que marca o disco e entra para a galeria das melhores do conjunto é “Can´t Stand Loosing You” que conta a história de outro amor complicado, o de uma garota atraída por seu professor: “Ive called you so many times today/ And I guess its all true what your girlfriends say / That you dont ever want to see me again / And your brothers going to kill me and hes six feet ten / I guess youd call it cowardice / But Im not prepared to go on like this”


Faixas

1. Next To You
2. So Lonely
3. Roxanne
4. Hole In My Life
5. Peanuts
6. Can't Stand Losing You
7. Truth Hits Everybody
8. Born In The 50's
9. Be My Girl - Sally
10. Masoko Tanga

quinta-feira, novembro 16, 2006

Os cabeças de Vento - The Airheads

Quem tiver a oportunidade de ficar acordado até a 1:00 da manhã para assistir o Intercine de hoje poderá acompanhar a divertida história dos “The Lone Rangers”, uma banda de rock que vai ao extremo da piração para que uma estação de rádio FM toque sua fita demo, fazendo os integrantes da rádio de reféns e causando uma enorme confusão dentro e fora dos estúdios.

O filme conta no elenco com Brandan Fraser (A Múmia) e Adam Sandler (O Paizão, Click) em começo de carreira. Completa o time Joe Montegna de “O Poderoso Chefão III”.

Lançado em 1994, é um filme com poucas pretensões mas interessante por tratar sobre o universo rock e a paixão dos roqueiros de plantão pela história da música. Diversão sossegada e com pitadas de bom rock and roll.

Rede Globo – Intercine – 1:00

segunda-feira, novembro 13, 2006

Rock Eletrônico

No dicionário, a palavra mutante significa algo que sofreu mutação, que apresenta características distintas de seus predecessores. O New Order possui todas essas características e por isso pode ser considerado um dos maiores mutantes da música.

Tudo começou na cinzenta Manchester em 1977. Os jovens Ian Curtis (vocais), Bernard Sumner (guitarra), Peter Hook (baixo) e Steve Morris (bateria) se juntaram diante do cenário underground da época para fazer um som que ia do punk ao indie, com fortes influências do Velvet Underground e David Bowie, daí surgiu o Joy Division.

Depressivo, morno ou angustiante, o som do Joy Division pode até receber esses rótulos, porém a contribuição que o vocalista e líder Ian Curtis (foto) e sua banda deu ao cenário musical da época foi imensa, influenciando conjuntos como The Cure e The Banshees e sendo um dos braços do surgimento do movimento new wave após o surgimento do New Order.

A melancolia fortemente presente em suas letras retratava a visão que Curtis tinha de sua existência, de como a solidão lhe incomodava e da procura por algo que nem ele sabia o que era, observado nos versos de “Shadowplay”: ´To the centre of the city where all roads meet, waiting for you/ To the depths of the ocean where all hopes sank, searching for you”.

Sua canção mais famosa, “Love Will Tear Us Apart”, foi lançada no seu segundo álbum “Closer” de 1980 e trata de um amor destrutivo, de algo que irá miná-lo até a morte:” Why is the bedroom so cold /Turned away on your side? / Is my timing that flawed,/ Our respect run so dry? Yet theres still this appeal/ That weve kept through our lives”.

Consumido pela depressão e forte uso de drogas, em maio de 1980 Curits se enforca com uma corda de varal e como em “In a Lonely Place”, onde vislumbra a paz em um lugar calmo e sem assombrações, o músico morre aos 23 anos de idade.

O que parecia ser o fim da banda se torna o motivo da mudança. Eis que ocorre a mutação, processo que transforma o cadenciado e triste Joy Division no alegre e eletrônico New Order (foto abaixo).


A “Nova Ordem” instituída principalmente por Bernard Sumner serviu para dar uma reviravolta no cenário musical do início dos anos 80, e a pioneira inserção de música eletrônico com o rock proporcionou ao grupo mais visualidade, pelo menos no universo pop, deixando para trás antigo quarteto que reverenciava a depressão.

O New Order ganhou cor e ares de banda pop e deixou para trás o cinza e sua essência punk, uma mescla de estilos que fez com que o grupo fosse adorado e ao mesmo tempo odiado pela crítica e pelos fãs do antigo Joy Division.

Seu primeiro trabalho, “Movement” de 1981, já revela uma outra face do grupo, agora com a presença de Gillian Gilbert no teclados, esposa de Stephen Morris, e Phil Cummings nos sintetizadores, algo inédito no mundo do rock.

A mutação não ficou apenas na sonoridade mas também no conteúdo das letras, compostas em sua maioria por Sumner, que tratavam de felicidade, paz e vida, porém a buscas por respostas ainda seria uma máxima do grupo como em “Bizarre Love Triangle” (“Every time I see you falling /I get down on my knees and pray /Im waiting for that final moment/ You say the words that I cant say”) ou “Blue Monday” (Tell me how do I feel/ Tell me now how do I feel”).

A batida eletrônica muita vezes deixa a dúvida se o som da banda é rock ou techno e é possível achar remanescentes diretos de sua dinastia como os Pet Shop Boys ou indiretos como R.E.M. e INXS. Até a ridícula tentativa de Diddy Ramone em virar rapper no começo dos anos 90 não se equipara a mudança radical na sonoridade que liga o Joy Division e o New Order.

Com vinte e seis anos de estrada, o grupo inglês desembarcou no Brasil para um série de shows nas cidades de Brasília, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. Após dezoito anos de sua última exibição no país, Sumners, Morris, Cummings e Hook permanecem no conjunto que não empolga como nos anos 80, mas que sem dúvida causa nostalgia no público.

Pra quem não conhece ou não se lembra muito bem do trabalho dos caras de Manchester, o clipe "Bizarre Love Triangle" serve para refrescar a memória.




sexta-feira, novembro 10, 2006

Monte de Bossa se apresenta no Vibrasom

Na última terça feira, dia 07 de outubro, o trio Monte de Bossa participou da gravação do Vibrasom, programa de entrevistas desenvolvido pelos alunos do 3º ano de jornalismo da UNESP de Bauru que irá virar projeto para a TV Digital da Universidade.

Durante trinta minutos, o trio formado por João Paulo Biano, André Fonseca e Leandro Trípodi esbanjou simpatia para falar de sobre a história do Monte de Bossa e seus projetos futuros. Formado em 2005, o conjunto mescla em seu repertório composições de artistas de nossa MPB como Arnaldo Antunes, Rita Lee, Cássia Eller, Raul Seixas, Nando Reis entre outros nomes, fazendo um som que vai da bossa ao rock nacional.


Para os espectadores do programa, foi apresentada “Orkut”, composição do próprio trio que fala sobre a dependência das pessoas em interagir em sites pessoais e criar universos fictícios. Além de “Orkut”, o conjunto também tocou “Pagu” de Rita Lee e “E.C.T.” de Nando Reis, Marisa Monte e Carlinhos Brown.

Dentre os vários temas tratados, o “Projeto Eller”, sem dúvida, foi o principal foco da conversa devido sua importância tanto para a banda como para a música nacional. O projeto, que vêm sendo elaborado há cinco meses pelo grupo, visa resgatar a obra da cantora Cássia Eller e em uma memorável apresentação, lotou o Teatro Municipal de Bauru no dia 28 de setembro. A presença de músicos que tocaram ao lado de Eller durante sua carreira, como a percussionista Lan Lan, serviu para abrilhantar o espetáculo que têm pretensão de correr a região de Bauru e ganhar todo estado.


O programa Vibrasom contou com roteirização de Jônatas Assis, Arthur Kleiber e Maria Fernanda Rodrigues, técnica de Felipe Brisolla e André Augusto e apresentação de Alexandre Azank.

Um embrião que com muita vontade pode deixar de ser projeto para ganhar corpo e ingressar na programação da TV Web Digital da UNESP Bauru.

segunda-feira, novembro 06, 2006

Dica da Semana - David Coverdale - David Coverdale´s Whitesnake (1976)

Logo após uma passagem muito proveitosa pelo Deep Purple (1973/1976), o cantor inglês David Coverdale acabou sendo demitido do grupo por problemas de convivência com o guitarrista Ritchie Balckmore e decidiu investir em sua carreira solo criando o David Coverdale´s Whitesnake.

Essa banda foi embrião do que veio a ser o Whitesanke, banda de hard rock conceituada principalmente nos anos 80, época em que estourou nas paradas com grandes sucessos como “Is this Love”, “Hero I go Again” e “Love ain´t no Strangers”

Em seu primeiro trabalho solo, Coverdale demonstra versatilidade e poderio vocal, marcas obtidas com “Burn”, “Soldier of Fortune” e “You Keep on Moving”, clássicos de sua passagem pelo Deep Purple.

“Lady” abre o álbum demonstrando de cara que o trabalho do cantor e compositor irá seguir a linha do “Deep Purple”, algo verificado também em “Whitesnake” e “Sunny Days”.

Caminhando entre o blues e o soul, “Goldies Place” e “Peace Lovi´n Man” ganharam a companhia de um coral para engrossar seu som. Já “Blindman” e “Hole in the Sky” são as baladas românticas, característica de todo álbum de Coverdale.

Ao lado de “Lady”, a outra grande composição deste trabalho é “Celebration”, que mistura ritmo e vocais em uma música dançante e envolvente.

Faixas

1. Lady 2. Blindman 3. Goldie's Place 4. Whitesnake 5. Time On My Side
6. Peace Lovin' Man 7. Sunny Days 8. Hole In The Sky 9. Celebration

quinta-feira, novembro 02, 2006

Poem History - Deep Purple


Era uma terra melancólica e isolada de todo o mundo. Lá, todos serviam a um rei tirano e assassino, conhecido por sua agilidade e rapidez com que usava sua espada para matar seus adversários (Speed King). Ele era conhecido como Rei Ted, o Mecânico, (Ted, The Mechanic) por destruir seus rivais como se fosse uma máquina de guerra.
Conta a lenda, que ele ficou frente a frente com os grandes demônios da Terra, e ao olhar diretamente no fundo dos olhos deles (Demon´s Eyes) foi tomado por uma força sobrenatural, passando a aniquilar e conquistar outras terras para servir ao reino das trevas. Seus olhos se tornaram vermelhos como o sangue e soltavam bolas de fogo (Fireball) contra seus inimigos. Era um tempo de guerras. Tempo de dor. Tempo para matar (Time to Kill).
A fumaça negra sobre as águas (Smoke on the Water) era um aviso que seu exército negro avançava queimando (Burn) tudo o que estava em seu caminho, matando inocentes e destronando seus rivais para transformá-los em escravos (Slaves & Masters).
Como as batalhas se tornaram constantes (The Battles Rages On), muitos fugiram para não serem mortos pelo rei Ted e assim, ele reinou soberano por muito tempo sem ter seu trono ameaçado por nenhum rival.
Após várias décadas de matança, em uma noite negra (Black Night), o silêncio (Hush) foi rompido por uma forte tempestade de relâmpagos (Stormbringer) nunca antes (Never Before) vista na Terra, acendendo os céus e chamando a atenção do rei.
De repente, um caminho brilhante se formou, uma espécie de avenida estrelada (Highway Star) que ligava o chão e as nuvens, iluminando e causando espanto em todo o reino.
Do seu alto, surgiu uma mulher muito bela (Anya) com um olhar enigmático e uma caixa nas mãos. Cinco soldados (Soldier of Fortune) montados em corcéis brancos a acompanhavam. Ela caminhou em direção ao palácio e entregou de forma gentil (Strange Kind of Women) a caixa para o rei.
Surpreso, o terrível tirano olhou para a mulher e não conseguiu ter nenhuma reação. Ela era seu imagem inversa, seu oposto. Perfeitos estranhos (Perfect Strangers) se encontrando entre a luz e a escuridão.
Ao abrir a caixa, um feixe de luz radiou perante os olhos de Ted vindo a cegá-lo instantaneamente. A reviravolta na história (Twist in the Tale) daquele homem impiedoso ocorria naquele momento. Ao mesmo tempo em que ficava cego, ele via passar em sua frente momentos de sua infância (Child in Time) e de quando era um guerreiro justo. O rei, que nunca chorou em sua vida, sentiu pela primeira vez uma lágrima descer pelo seu rosto (When the Blind Man Cries).
Seus olhos vermelhos se fecharam para sempre. Cego, o homem robusto e mal encarado se tornou um ser vulnerável e digno de pena. Primeiro sentou, depois se deitou (Lay Down, Stay Down) e, engolindo seu orgulho, ajoelhou pedindo perdão.
A bela mulher abriu um sorriso e lhe estendeu a mão. Levantou-o e o conduziu para o caminho de luz para onde foi sugado em direção a um templo de cor azulada (The House of Blue Light).
Seu arrependimento após anos de terror fez com que fosse perdoado, e assim, se tornou servo de Anya, deusa da luz e do perdão. Mesmo cego, têm a incumbência de proteger o livro sagrado do reino de Talyesin (The Book of Taliesyn) lutando contra e todo e qualquer mau que assola os homens.

Lenda Taliesyana